A cancer-proof mouse, which can survive being injected with any number of cancer cells, has been discovered by US scientists. The discovery of the resistant mouse could pave the way for future gene or drug therapies if the mechanism by which it fights cancer can be understood
30.4.03
29.4.03
O Guardian publicou um teste sobre a relação entre literatura e música pop. Fiz cinco de dez. Iso que dá não prestar atenção na letra das músicas.
Este texto resume de forma algo irritante as idéias mais comuns sobre a indústria americana de quadrinhos. Acho que a coisa que mais me incomodou é o tom nostálgico do texto, que via os quadrinhos como inocentes antes e geniais nos anos 80.
E isso não é verdade. Os quadrinhos - principalmente da Marvel - eram bastante preogressivos em relação ao resto da cultura popular dos anos 60. E os quadrinhos de hoje são muito supériores aos dos anos 80. Tirando os exemplos de sempre - a sagrada trindade Maus, Cavaleiro das Trevas e Watchmen e mais um punhado de títulos - os quadrinhos dos anos 80 eram tão cretinos e sem graça como a média de hoje.
Para quem só lê os títulos publicados no Brasil, a impressão de superioridade dos anos 80 é compreensível, já que as coisas mais interessantes de hoje não são lançadas ou demoram anos até chegarem às bancas - quando o clima cultural que tornava as histórias interessantes já passou (o caso de The Invisibles) ou as inovações já apareceram absorvidas e diluídas em títulos inferiores, mas publicados antes por aqui (The Authority)
E isso não é verdade. Os quadrinhos - principalmente da Marvel - eram bastante preogressivos em relação ao resto da cultura popular dos anos 60. E os quadrinhos de hoje são muito supériores aos dos anos 80. Tirando os exemplos de sempre - a sagrada trindade Maus, Cavaleiro das Trevas e Watchmen e mais um punhado de títulos - os quadrinhos dos anos 80 eram tão cretinos e sem graça como a média de hoje.
Para quem só lê os títulos publicados no Brasil, a impressão de superioridade dos anos 80 é compreensível, já que as coisas mais interessantes de hoje não são lançadas ou demoram anos até chegarem às bancas - quando o clima cultural que tornava as histórias interessantes já passou (o caso de The Invisibles) ou as inovações já apareceram absorvidas e diluídas em títulos inferiores, mas publicados antes por aqui (The Authority)
Hoje eu vi uma coisa muito legal numa livraria no shopping. Uma menina pequena - menos de cinco anos - estava sentada, "lendo" um livro. A mãe dela, acompanhando uma outra mulher, tinha que ir em outro lugar e chamou a menina, que fez que não ouviu.
Ao invés de levantar a menina da cadeira, a mãe disse para a amiga ir e voltar, já que a filha dela estava lendo.
Ao invés de levantar a menina da cadeira, a mãe disse para a amiga ir e voltar, já que a filha dela estava lendo.
Pois o livro sobre zines trata em certo capítulo sobre a apropriação que o underground faz de coisas mainstream desprezadas ou sem importância. Pensei em como isso é revertido pelo mainstream - em sua maior parte muito mais capaz e com uma liberdade de ação muito maior que os indies - que se apropria de tudo e todos, com rapidez e eficiência exemplares. Passeando pelo Fraude, encontrei este texto do Daniel Galera, comentando um aspecto do Sem Logo, livro da Naomi Klein. Decidi parar de enrolar e - já que saí de casa mesmo - descolei uma cópia.
Livros grossos ficam lindos na prateleira. Vou colocar entre O Livro dos Códigos e O Poder da Identidade.
Livros grossos ficam lindos na prateleira. Vou colocar entre O Livro dos Códigos e O Poder da Identidade.
28.4.03
Além de um mecanismo cretino para manter as fábricas de celebridades estupidas funcionando, os reality shows tiram o emprego de escritores e atores - que de um jeito ou de outro se esforçaram para atingir suas posições e aprender seus ofícios. Mesmo sendo chatos pra caralho, eles estão começando a influenciar a feitura de programas de ficção.
Depois de muito pedir emprestado, estou lendo um livro fantástico sobre zines: Notes From the Underground: Zines and the Politics of Alternative Culture, de Stephen Ducombe. Como o próprio título indica, ele se concentra mais na política dos zines - comunidades, identidade, razões para publicar - que na história. Recomendo. É daqueles que se pudesse eu não devolvia.
Daniel Galera lança seu segundo livro hoje, lá no estado do Zero Hora. Estou bem curioso para ler. Sorte que minha cópia já está no correio.
(Se você não for cadastrado no Zero Hora, use leituras como usuário e do_dia como senha).
(Se você não for cadastrado no Zero Hora, use leituras como usuário e do_dia como senha).
25.4.03
24.4.03
Eu não fico contente dele ter morrido, mas assistir televisão seria muito mais agradável se ele nunca tivesse nascido.
22.4.03
Muita gente tem algo a dizer sobre o futuro dos livros e as modificações que toda a indústria vai sofrer. Enquanto nada de realmente interessante acontece, as editoras independentes vão levando o baba.
Peter Bagge - o autor do divertidíssimo Hate - está lançando uma série pela DC. Ele conversou com o pessoal da Pulse sobre o assunto.

Well, u-- um, can we come up and have a look?
What Monty Python Character are you?
brought to you by Quizilla
Indo contra meu bom senso, fui ao Berinjela (o melhor sebo da cidade) hoje. Para comprar livros que devo demorar a ler e não tenho lugar para colocar - com o dinheiro que deveria gastar em outra coisa, claro.
Comprei um Centúria - Cem Pequenos Grandes Romances, do italiano Giorgio Manganelli. Fiquei curioso com esse livro depois de folhear uma cópia na casa de uma amiga. Algumas coisas nele me lembram O Livro das Cousas que Acontecem, do Daniel Pellizzari.
Além dele, trouxe para casa The Random House Guide to Good Writing, sem saber bem o motivo. Sempre abominei esses livros sobre como escrever, mas por alguma razão resolvi que precisava de um. Quase trouxe um sobre como escrever romances de detetives, mas não consegui me imaginar usando o troço.
Depois, numa banca, comprei o último número da Atrevida, uma cópia da revista para adolescentes Capricho. Estou com algumas idéias de pautas e quero saber o que esse povo anda fazendo.
Comprei um Centúria - Cem Pequenos Grandes Romances, do italiano Giorgio Manganelli. Fiquei curioso com esse livro depois de folhear uma cópia na casa de uma amiga. Algumas coisas nele me lembram O Livro das Cousas que Acontecem, do Daniel Pellizzari.
Além dele, trouxe para casa The Random House Guide to Good Writing, sem saber bem o motivo. Sempre abominei esses livros sobre como escrever, mas por alguma razão resolvi que precisava de um. Quase trouxe um sobre como escrever romances de detetives, mas não consegui me imaginar usando o troço.
Depois, numa banca, comprei o último número da Atrevida, uma cópia da revista para adolescentes Capricho. Estou com algumas idéias de pautas e quero saber o que esse povo anda fazendo.
Continuando a falar de comida, Marcelo Träsel comenta os preços dos restaurantes - que não considera nada caros. E eu concordo plenamente com ele.
The nuclear genie is likely to be more, not less, active in the coming years, and for reasons antedating Gulf War II. In the 1960s, many futurologists predicted that 20 or 30 countries would have the bomb by the end of the decade. This forecast didn't come close to being true because the two nuclear superpowers, the United States and the USSR, maintained what was called a "nuclear umbrella" over their respective allies, assuring them assistance, even nuclear assistance, in the event of an attack. Some countries, which might have been tempted to go nuclear, held back. Now that the Soviet Union is gone and neither the United States nor any other strong power can or will guarantee protection to every endangered regime, the motive for restraint is weakened. If North Korea goes nuclear in a serious way, Japan is likely to follow, which will compel China to boost its nuclear arsenal, which will put pressure on India to follow suit, which will make Pakistan very nervous, and on and on it goes.
No QG no Google há um monitor que mostram perguntas recolhidas aleatoriamente dos servidores. Uma pergunta a cada meio segundo. Imagine assistir isso.
Love me or leave me and let me be lonely
You won't believe me but I love you only
I'd rather be lonley than happy with somebody else
You might find the night time the right time for kissing
Night time is my time for just reminiscing
Regretting instead of forgetting with somebody else
21.4.03
A falta de relevância aparente do pensamento teórico teria algo com a percepção da reflexão de tal natureza como elitista? Pensar seria, portanto, anti-democrático - e, logo, errado?
Se a vontade de escrever sobre esses temas se mantiver até o fim do ano, vou descobrir onde fazer um mestrado ou algo do tipo sobre o assunto.
Se a vontade de escrever sobre esses temas se mantiver até o fim do ano, vou descobrir onde fazer um mestrado ou algo do tipo sobre o assunto.
Ler em público já me rendeu algumas história engraçadas. Além dos narizes torcidos costumeiros quando estou lendo alguma hq, volta e meia a leitura pública causa reações. Uma vez, num café, um homem interrompeu minha leitura da As Pessoas dos Livros (Fernanda Young) para dizer que nunca tinha lido um livro e que achava muito bonito que alguém conseguisse fazer isso. Outra vez, numa dessas casas de açaí recheada de fortões, um sujeito ficou me apontando e rindo discretamente com os colegas do meu Meditações Sobre um Cavalinho de Pau, livro de ensaios de Ernest Gombrich.
Matemáticos americanos desenvolveram um modelo para prever os sucessos e reviravoltas dos casamentos. Eles me assustam quase tanto quanto os economistas.
O LSD está fazendo sessenta anos.
A droga mais legal de todas já começa sua história muito bem, com seu descobridor - o suíço Albert Hofmann - entrando em contato com ela acidentalmente e indo para casa no passeio de bicicleta mais estranho da sua vida. As histórias não param aí. Além das muitos relatos de viagens, há os experimentos dos militares americanos e a idéia demente de contaminar o suprimento de água da então união soviética com milhões e milhões de doses da droga.
Em uma edição de Doom Patrol, Grant Morrison tornou a bicicleta de Hoffman um artefato místico, capaz de deixar em seu rastro alucinações poderosas.
A droga mais legal de todas já começa sua história muito bem, com seu descobridor - o suíço Albert Hofmann - entrando em contato com ela acidentalmente e indo para casa no passeio de bicicleta mais estranho da sua vida. As histórias não param aí. Além das muitos relatos de viagens, há os experimentos dos militares americanos e a idéia demente de contaminar o suprimento de água da então união soviética com milhões e milhões de doses da droga.
Em uma edição de Doom Patrol, Grant Morrison tornou a bicicleta de Hoffman um artefato místico, capaz de deixar em seu rastro alucinações poderosas.
19.4.03
Uma ótima matéria da Carta Capital sobre a cada vez menos velada caça aos contrários à Doutrina Bully. Roubado do Hector Lima.
18.4.03
A tecnologia atual está criando, a partir de sistemas descentralizados, coisas que há pouco mais de dez anos eram vistas como grandes projetos. Um exemplo disso é a criação de "mundos-espelho" - que criariam uma camada de dados sobreposta à geografia. Apesar da idéia trazer a possibilidade de benefícios - principalmente para quem precisa de informações em tempo real para agir - não é de hoje que a noção é criticada como desrealizante e mantenedora de mecanismos de controle.
Depois tem gente que diz que teoria não serve para nada.
Depois tem gente que diz que teoria não serve para nada.
Acho que eu nunca tinha lido um texto tão bom sobre o conflito entre civilizações e tolerância religiosa (e o que se esconde nesta idéia) quanto esse. A Atlantic é uma das melhores revistas de todas.
O saque do maior museu iraquiano e o incêndio das maiores bibliotecas são "acidentes" que vão causar muitos prejuízos à democracia que os EUA dizem estar instalando no Iraque.
Mais um projeto que usa a troca de e-mail para mapear as interações em empresas e grupos semelhantes.
17.4.03
Estou recuperando a forma. Além de mais de um ano de JLA e outras coisas sortidas que peguei no DC++, li alguns livros ultimamente. O chatíssimo O Assassinato como Uma das Belas Artes (Thomas de Quincey), o muito bom (mas que seria bem melhor se eu tivesse 16 anos) O Apanhador no Campo de Centeio (J. D. Salinger), a pilha de bobagens de um livro que coleciona coisas do Jerry Seinfeld e a graphic novel do Will Eisner No Coração da Tempestade. Além desses terminados, estou lendo Enquanto Agonizo do William Faulkner e devo começar Cassino Royale (Ian Fleming) esse fim de semana.
Um dos livros que eu mais quero ler no momento é Pattern Recognition, o último William Gibson. Como ando muito pobre para a Amazon, tenho que me contentar com este trecho do primeiro capítulo.
15.4.03
No último sávado, aconteceu uma festa de drum'n bass aqui em Salvador, organizada pelo E-Noise. E este blog com isto? É que foi distribuído um zine - o Theremin - com um texto muito vom sobre a guerra que já acabou.
Outro zine legal que recebei há algumas semanas foi o Diálogos, escrito pelo Pablo Casado, do Universo Paralelo. Como diz o título, os textos trazem diálogos, em situações e cenários diferentes.
Mesmo tendo gostado do resultado, uma coisa me incomodou. Às vezes, coisas acontecem no diálogo e os personagens acabam descrevendo o que estão fazendo. Acho que isso enfraquece um poucos os textos, deixando eles meio indefinidos entre só dialogarem e narrarem. Escreve pro Pablo, pede o seu e depois me diz o que achou.
Outro zine legal que recebei há algumas semanas foi o Diálogos, escrito pelo Pablo Casado, do Universo Paralelo. Como diz o título, os textos trazem diálogos, em situações e cenários diferentes.
Mesmo tendo gostado do resultado, uma coisa me incomodou. Às vezes, coisas acontecem no diálogo e os personagens acabam descrevendo o que estão fazendo. Acho que isso enfraquece um poucos os textos, deixando eles meio indefinidos entre só dialogarem e narrarem. Escreve pro Pablo, pede o seu e depois me diz o que achou.
14.4.03
Warporn!
Isso é culpa dos americanos. Era só colocar um tanque na frente do museu que ninguém ia saquear nada.
In short, world events have ordained Three Kings as the most important American movie of the past decade.
E uma visão sensata dos boicotes.
Isso é culpa dos americanos. Era só colocar um tanque na frente do museu que ninguém ia saquear nada.
In short, world events have ordained Three Kings as the most important American movie of the past decade.
E uma visão sensata dos boicotes.
Sem sexo, o mundo seria um lugar muito mais tedioso - mesmo para quem não pratica. Uma empresa inglesa criou um programinha que transforma celulares Nokia em vibradores. Sério.
Arthur Dapieve faz uma pergunta muito boa no Nozinho: a democracia ainda é democracia quando imposta pela força?
12.4.03
Dia de Gibi Novo: Global Frequency 6
Se tem uma coisa que me deixa muito irritado é gente mais esperta do que eu. Por outro lado, não tenho muita paciência com gente que não é esperta. Uma vez que vou me irritar de qualquer jeito, que seja com gente mais esperta. Pelo menos descubro alguma coisa.
Odeio admitir, mas Warren Ellis é mais esperto que eu. Se restava alguma dúvida depois de ler o final de Transmetropolitan, ela foi desintegrada com Global Frequency. A começar pelo formato. Doze edições, cada uma ilustrada por um artista. Cada uma com uma história completa, ligada às outras apenas pela premissa e pela continuidade dos personagens. Um formato tremendamente comercial para os quadrinhos, facilmente adaptável para outros meios e que permite matar personagens e explorar idéias à vontade.
A premissa da série se adapta perfeitamente ao formato. Existem mil e uma pessoas na Global Frequency, uma organização formada por especilistas nas mais diversas áreas que lidam com emergências que exércitos e governos não podem ou querem lidar. A Global Frequency é liderada por Miranda Zero, uma ex-agente que conseguiu chantagear alguns governos em manter a organização.
Mas você já sabia disso tudo. O que me deixou puto com sexta edição de GF foi o fato de eu nunca ter ouvido falar do principal elemento da história, o le parkour, um novo esporte que consiste em corridas de obstáculos através das cidades. Em The Run, a protagonista é uma agente da Frequency que tem que chegar até uma bomb biológica em algum lugar às margens do Tâmisa - a Londres de David Loyd é bem convincente, aliás, mesmo sem mostrar pontos turísticos (não que eu já tenha ido à Londres).
Como todas as edições da série, esta é muito boa e mal dá tempo para o leitor respirar. O que quase compensa a irritação de nunca ter ouvido falar de algo que todo mundo já sabe?
Ninguém falou disso no Fantástico ainda, falou?
Se tem uma coisa que me deixa muito irritado é gente mais esperta do que eu. Por outro lado, não tenho muita paciência com gente que não é esperta. Uma vez que vou me irritar de qualquer jeito, que seja com gente mais esperta. Pelo menos descubro alguma coisa.

A premissa da série se adapta perfeitamente ao formato. Existem mil e uma pessoas na Global Frequency, uma organização formada por especilistas nas mais diversas áreas que lidam com emergências que exércitos e governos não podem ou querem lidar. A Global Frequency é liderada por Miranda Zero, uma ex-agente que conseguiu chantagear alguns governos em manter a organização.
Mas você já sabia disso tudo. O que me deixou puto com sexta edição de GF foi o fato de eu nunca ter ouvido falar do principal elemento da história, o le parkour, um novo esporte que consiste em corridas de obstáculos através das cidades. Em The Run, a protagonista é uma agente da Frequency que tem que chegar até uma bomb biológica em algum lugar às margens do Tâmisa - a Londres de David Loyd é bem convincente, aliás, mesmo sem mostrar pontos turísticos (não que eu já tenha ido à Londres).
Como todas as edições da série, esta é muito boa e mal dá tempo para o leitor respirar. O que quase compensa a irritação de nunca ter ouvido falar de algo que todo mundo já sabe?
Ninguém falou disso no Fantástico ainda, falou?
11.4.03
Para compensar a ausência de quadrinhos ultimamente neste blog:
- Warren Ellis fala sobre os manhwa, o quadrinho sul-coreano.
- Saiu a lista dos indicados ao prêmio Eisner deste ano.
- Alguém bem de direita - ou não estaria escrevendo na National Review - reclama que o Capitão América virou a casaca.
- E Umverto Eco comenta as maneiras que os acadêmicos escrevem sobre os quadrinhos.
- Warren Ellis fala sobre os manhwa, o quadrinho sul-coreano.
- Saiu a lista dos indicados ao prêmio Eisner deste ano.
- Alguém bem de direita - ou não estaria escrevendo na National Review - reclama que o Capitão América virou a casaca.
- E Umverto Eco comenta as maneiras que os acadêmicos escrevem sobre os quadrinhos.
10.4.03
Dois projetos novos, com a participação de gente conhecida. A revista Bala (Cecília Giannetti) e o Projeto Casulo (Érico Assis).
Sorte às empreitadas.
Sorte às empreitadas.
Warporn!
A Sony patenteou o termo "shock and awe", que deve virar um videogame.
Um balanço - muito cretino - de como a guerra atendeu as exigências dos pacifistas.
Get Your War On! atualizada!
A Sony patenteou o termo "shock and awe", que deve virar um videogame.
Um balanço - muito cretino - de como a guerra atendeu as exigências dos pacifistas.
Get Your War On! atualizada!
9.4.03
Elegies are all about endings, of course, and the only way to maintain a view of the `60s as an unwrinkled utopia of upheaval is to present it as something that ended but isn't over. This can get tricky. On the one hand, the aura and example of the decade have to be seen as enduring-otherwise, the `60s was pointless. Yet at the same time the `60s must be portrayed as a kind of discrete empyrean, unsullied by the compromised, workaday decades that followed-otherwise, the `60s were really pointless.
Um tema que me fascina, mas que encontro muito pouca coisa sobre por aí, é o anti-intelectualismo. Este texto, sobre os problemas de uma americana negra (Ph.D.) me faz pensar em coisas que minha avó costuma dizer.
Warporn!
Por que a guerra está demando mais que o prometido pelos EUA? Um economista - claro - explica. De quebra, ele também explica porque os casamentos são decepcionantes.
Alguns produtores já começaram a planejar filmes e seriados inspirados na guerra.
Se Saddam morreu, como é que vão identificar o corpo dele?
Por que a guerra está demando mais que o prometido pelos EUA? Um economista - claro - explica. De quebra, ele também explica porque os casamentos são decepcionantes.
Alguns produtores já começaram a planejar filmes e seriados inspirados na guerra.
Se Saddam morreu, como é que vão identificar o corpo dele?
8.4.03
A review of more than 240 scientific studies has shown that today's temperatures are neither the warmest over the past millennium, nor are they producing the most extreme weather - in stark contrast to the claims of the environmentalists.
7.4.03
Nos quadrinhos, o assunto mais comentado continua sendo a aposentadoria de Alan Moore. Enquanto rolam os boatos a respeito do destino da ABC Comics (selo criado por Moore), ele próprio comentou o assunto em mais de uma ocasião. Ontem, consegui baixar o disco com uma das suas performances, The Birth Caul, mas ainda não escutei.
5.4.03
What a candidate chooses to read may seem like a small thing. Yet a person's literary tastes can be very revealing, as anyone who's ever scanned a stranger's bookshelf can attest. Book choices are especially prized by reporters, who use them as material for the narratives they write--narratives that often define candidates in the eyes of voters. Remember Michael Dukakis? His phlegmatic 1988 campaign was perfectly symbolized by his choice of vacation reading: a book entitled Swedish Land-Use Planning. Even if you knew nothing else about the Massachusetts governor, this tidbit suggested he was solution-oriented, practical to a fault, and probably not the sort of guy who'd be a lot of fun to have a beer with. Which is, of course, exactly the person the Democrats got.

É feio escravizar cineastas e coisa e tal, mas - se é para ser super-vilão - esse Kim Jong-il dá de dez a zero em qualquer Saddam Hussein.
Que a vida de freelancer é difícil - muito difícil - todo mundo sabe. Mas eu não tinha idéia que era tão complicado lidar com os impostos.
Apesar das muitas tentativas, muitos poucos artistas avançaram nas possibilidades artísticas da WWW. Alguns resultados são até interessantes, mas não trazem nada de novo, se limitando a transpôr idéias que funcionariam em outros meios.
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
(Se você não é cadastrado no New York Times, use leituras como usuário e dodia como senha.)
Oficialmente, existem 200km de túneis sob Tokyo. Investigações de um jornalista, no entanto, descobriram que o total é mais próximo aos 2000km. Por que a diferença? E por que ninguém parece querer falar sobre o assunto?
3.4.03
Warporn!
Um modelo matemático explica porque esse baba no Iraque está demorando mais que o esperado pelos militares americanos. Outro - construído a partir de fenômenos emergentes - lança luz faz a mesma coisa.
Quem está ganhando a guerra até o momento? A "CNN Arábe" Al Jazeera.
Dois especilistas discutem o evolvimento de Saddam com o terrorismo.
Um modelo matemático explica porque esse baba no Iraque está demorando mais que o esperado pelos militares americanos. Outro - construído a partir de fenômenos emergentes - lança luz faz a mesma coisa.
Quem está ganhando a guerra até o momento? A "CNN Arábe" Al Jazeera.
Dois especilistas discutem o evolvimento de Saddam com o terrorismo.
2.4.03
Zen Dating, uma hq fantástica de Scott McCloud. Talvez ela não faça muito seu tipo - nesse caso recomendo Monkey Town.

Em ordem de preferência: Jane (de Tarzan). Ariel (A Pequena Sereia), A Branca de Neve, Jasmine (Aladin) e Pocahontas. Que me desculpe Neal Pollack, mas qualquer uma delas é bem melhor que Linda Carter.
April 1, 2013 Continuing our coverage of Vertigo's 20th anniversary, we thought it would be fun to take a look at some of the great creators who have helped this groundbreaking imprint make its mark on the history of comics and find out what they've been up to lately.
Dia de Gibi Novo: Domu: A Child's Dream
Se você sabe quem é Katshuhiro Otomo, certamente é por Akira. A saga apocaliptica que mistura psiônicos, motoqueiros e o exército japonês em algo que parece a IV Guerra Mundial foi a maior responsável pelo boom dos mangás e animês no mundo todo no início da década de 90. Feito antes de Akira e partilhando alguns dos seus temas, Domu é melhor que o épico de Otomo em diversos aspectos.
Domu gira em torno de um conjunto habitacional e de uma série - mais de vinte - mortes misteriosas. Entre os vários suspeitos - um alcoolátra, um deficiente mental, uma mulher louca - ninguém lembra de incluir um velhinho senil, mas possuidor de grandes poderes psíquicos. Ele se diverte manipulando os habitantes do conjunto até o dia que uma outra psiônica se muda para lá com sua família, começando uma batalha discreta, mas que vai se tornando cada vez mais visível e absurda.
Quem conheceu o trabalho de Otomo através de Akira vai sentir falta das cores, quase compensada pela clareza do traço do artista - muito mais detalhado e menos distorcido que o da maior parte dos mangás. Otomo consegue tirar cenas impressionantes de prédios e corredores, em efeitos e enquadramentos que me lembraram em alguns momentos o Wim Wenders de Asas do Desejo. Infelizmente, a história de mistério contida explode em algo muito maior - e vagamente decepcionante por não ter a mesma força do início.
Mesmo assim, Domu é muito melhor que qualquer hq japonesa nas bancas (a não ser que estejam publicando Lobo Solitário).
Se você sabe quem é Katshuhiro Otomo, certamente é por Akira. A saga apocaliptica que mistura psiônicos, motoqueiros e o exército japonês em algo que parece a IV Guerra Mundial foi a maior responsável pelo boom dos mangás e animês no mundo todo no início da década de 90. Feito antes de Akira e partilhando alguns dos seus temas, Domu é melhor que o épico de Otomo em diversos aspectos.
Domu gira em torno de um conjunto habitacional e de uma série - mais de vinte - mortes misteriosas. Entre os vários suspeitos - um alcoolátra, um deficiente mental, uma mulher louca - ninguém lembra de incluir um velhinho senil, mas possuidor de grandes poderes psíquicos. Ele se diverte manipulando os habitantes do conjunto até o dia que uma outra psiônica se muda para lá com sua família, começando uma batalha discreta, mas que vai se tornando cada vez mais visível e absurda.
Quem conheceu o trabalho de Otomo através de Akira vai sentir falta das cores, quase compensada pela clareza do traço do artista - muito mais detalhado e menos distorcido que o da maior parte dos mangás. Otomo consegue tirar cenas impressionantes de prédios e corredores, em efeitos e enquadramentos que me lembraram em alguns momentos o Wim Wenders de Asas do Desejo. Infelizmente, a história de mistério contida explode em algo muito maior - e vagamente decepcionante por não ter a mesma força do início.
Mesmo assim, Domu é muito melhor que qualquer hq japonesa nas bancas (a não ser que estejam publicando Lobo Solitário).
1.4.03
Instead, nothing, and I mean nothing, gets me hotter than when a so-called "ordinary" woman changes into a superheroine. Other crushes have passed me by, but this one's stuck. I used to swipe Wonder Woman comics from the barbershop if they contained a transformation I liked. When I dreamt, I would often imagine catching Diana Prince mid-transformation and making her do it over again, just for me.
Ade Capone, Alabarcez Mendonça, Alex Horley, Al Davidson, Alberto Ponticelli, Alessandro Boni, Andrea Accardi, Anthony Johnston, Andy Smith, Angus McKie , Antonio Solinas, Art Brooks & Daniel Acuna, Arturo Villarrubia, Ben Templesmith, Bill Koeb, Bill Morrison, Brad Meltzer, Bruno Olivieri, Bryan Talbot, Carla Speed McNeill, Carmine di Giandomenico, Charlie Adlard, Chris McLoughlin, Chris Staros, Claudio Villa, Dame Darcy, Darko Macan, Darren Shan , Dave Gibbons, Dave Sim , David Lloyd, Davide Barzi + Oskar, Donna Barr, Duncan Fegredo, Dylan Horrocks, Ilya, Eduardo Risso, Emiliano Mammuccari, Eric Shanower, Gabriele Dell'Otto, Gary Phillips, Gary Spencer Millidge, Gianluca Costantini , Gil Formosa, Giuseppe Camuncoli/Jimmy Palmiotti, Giuseppe Pili, Howard Chaykin, Howard Cruse , Iain Sinclair, J H Williams III, James Kochalka , Jason Hall, Jean-Marc Lofficier &Gil Formosa, Jeff Smith, Jim Baikie, Joel Meadows, John Coulthart , John Heebink, John Higgins, Jose Alaniz, José Villarrubia, Ken Meyer, Jr, Kevin O'Neill, Leah Moore, Leo Ortolani, Lew Stringer, Link Yaco, Luca Enoch, Luigi Siniscalchi, Marc Singer, Marcello Albano, Marco Abate, Mark Millar, Massimo Giacon, Massimo Semerano, Matt Kindt, Metaphrog, Michael Moorcock, Michael Avon Oeming, Michael T. Gilbert, Michele Medda, Michele Petrucci, Mike Collins, Mike Higgs, Nabiel Kanan, Neil Gaiman, Oscar Zarate, Omar Martini, Paolo Livorati, Pat Mills, Peter Kuper, Rich Johnston, Rich Koslowski, Rick Veitch, Roberto Recchioni, Robin Smith, Rob Williams, Sam Kieth, Scott Mills, Scott Morse, Sean Phillips, Sergio Toppi, Shannon Wheeler, smoky man, Stefano Raffaele, Stephen Bissette, Steve Leialoha, Steve Parkhouse, Terry Gilliam, Tim Perkins, Tito Faraci + Pasquale Frisenda, Trina Robbins, Walt Simonson, Will Eisner, Willy Linthout & Steven de Rie, Woodrow Phoenix, Writer Without Head & Ailtand.Estes são os colaboradores de um livro-tributo aos cinqüenta anos de Alan Moore. Que vai se aposentar dos quadrinhos mainstream para comemorar. Saiba mais aqui. Moore também deu uma entrevista sobre a aposentadoria.
Mesmo gostando muito dos trabalhos mais pulp de Moore, é inegável que os projetos mais pessoais são mil vezes mais interessantes. Se a "aposentadoria" se traduzir em mais desses, ótimo.
Parece que as diferenças no modo de ver o mundo de diferentes povos não é só papo de gente que acredita em duendes.
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